Vou a esmo e assim mesmo ao teu lado
Sei não por onde tu te esconde
Eu te olho de sobejo, não te vejo
Sem querer eu te quero, desespero
Por querer
Não de longe
Estou perto
Mas me sinto como pó no teu deserto
Remanesce o céu, o sol, o chão que eu piso
Pro céu pisar em mim
Permanecem na constante inconstância do instante
Ou instância do viver
Vai saber
Te encontro quando posso
Ou quando o nosso deus quiser
Quem me sabe já não viu
Sou poeira lá do alto
Atravesso o percal
Pro deserto que coberto pela areia
A tal mesma que é corrente em minha veia
E me faz
Já me fez
Te fará
Aquele um só
Ponto sem nó
Sem o perto
Sou você, pois mais um grão no teu deserto.
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