sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Despeito

E num dizer de não te quero mais

Dispensa ela o seu antigo amor

Estupefato ele àquilo ouvir

Lhe sobe ao peito um grande dissabor


Em traição de mês e meio atrás

De noite etílica e coito fugaz

Causou despeito em sua então mulher

E pro despeito vingança é mister


Forjando ela um desconhecer

E o tal opróbrio a lhe corroer

Armou vingança pra n’outro cerzir

A mesma dor que ele a fez sentir


Então com rosto pouco visto antes

Chega ela com novo semblante

Batendo a porta do seu ex-querido

Dizendo a ele: Olha então marido...


...Causaste a dor que liquefez o amor

Jogaste alto, mataste de assalto

Rasgaste a vida e também meus sentimentos

Mas não faz mal, pois agora de apresento

Sem mais delongas afirmo!

Doravante...

Teu primo é o meu mais novo amante!

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